O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL: UM ESTUDO DE CASO NA PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPIRA
Resumo
Atualmente a gestão pública moderna tem sido pauta em discussão constante, seja em congressos, seminários, workshops, entrevistas e debates, motivada pela ineficiência dos serviços públicos prestados a sociedade, ao mesmo tempo pelos cidadãos estarem menos tolerantes, passando a assumir um papel mais exigente e fiscalizador da máquina pública. Assim sendo se faz necessária a adoção de novos métodos e ferramentas que propiciem melhores serviços entregues a sociedade, onde o foco da administração seja a otimização dos processos, transformando receitas em bons investimentos. O desafio passa a ser a adoção de uma gestão pública eficiente, mas nem todos os gestores estão aptos e capacitados para cumprirem essa missão, a qual carece de conhecimento para transformar a gestão tradicional, em uma gestão muito mais gerencial, com diretrizes, estratégias bem elaboradas, planejamento, definição de objetivos e metas, foco no cidadão e resultados a serem alcançados; O presente estudo visou avaliar a eficiência de gestão no município de Tapira/M.G. durante seu histórico de emancipação, uma vez que o município detém uma das maiores rendas per capita do estado de Minas Gerais, mesmo assim não é referência em qualidade de vida, segurança pública, desenvolvimento econômico, moradia, saúde e educação. A metodologia adotada para o estudo de caso apresentado foi o de pesquisa, comparações entre receitas e investimentos realizados, análise de aplicabilidade das ferramentas de Planejamento e seus reflexos. Por meio da pesquisa realizada evidenciou-se que o Planejamento Estratégico, não foi até o ano de 2017 uma prática adotada e priorizada por nenhum gestor, motivada por carência de conhecimento e falta de interesse, onde o que se prevalecia até então era a centralização das decisões no prefeito, o qual elegia as prioridades por afinidade com o tema e também seus interesses eleitorais, provocando com este modelo um atraso incompatível com a arrecadação privilegiada do município, por meio de mal uso do dinheiro público.