ASSÉDIO MORAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Resumo
No presente trabalho, foi abordado o tema Assédio Moral no Serviço Público. Estabeleceu-se,
por objetivo do estudo, tratar sobre o tema que necessita de maior sensibilidade por parte do
Estado e gestores. Ademais, sabermos sobre a solução para mitigar tal problema, de modo que
as pessoas possam agir de maneira que beneficiem a coletividade. Para tanto a metodologia
utilizada caracterizou-se pela pesquisa descritiva, combinando com a pesquisa bibliográfica.
Pôde-se evidenciar que o assédio moral se apresenta com um índice muito considerável nos
dias de hoje, bem como, as implicações, atitudes e comportamentos hostis, humilhantes e
constrangedores sofridos pelos empregados ou servidores públicos durante a sua jornada de
trabalho. Levantou-se ainda a ocorrência do assédio moral nas relações entre trabalhadores e
suas respectivas chefias nas repartições públicas. Como fonte também deste estudo, observouse o aspecto discriminatório e as implicações para o bem-estar físico e emocional dos
servidores. Constata-se que atualmente a incidência do fenômeno Assédio Moral tem crescido
bastante em relação aos anos anteriores, sobretudo, pela globalização, que gera busca do
poder de forma exageradamente ambiciosa. No atual contexto ao qual o trabalho está inserido,
destacam-se questões que influenciam na vida do trabalhador. A competitividade de mercado
reflete-se então no individualismo e competitividade entre as pessoas, favorecendo a prática
de humilhações e assédio moral no âmbito do trabalho. Conclui-se que é necessário que se
divulgue mais esse fenômeno, para que as pessoas se mantenham informadas e possam se
defender e ajudar possíveis vítimas dessa perversidade e haja uma conscientização e
sensibilização por parte das pessoas e do Estado. É um tipo de violência que é muito praticada
dentro das organizações e que precisa ser divulgada para ser evitada, através de políticas
públicas eficazes. Por fim foram levantadas informações sobre as leis que amparam as vítimas
do assédio, que, normalmente, veem na ação judicial o meio de reparar o dano.