O USO DAS MÍDIAS PARA O ENSINO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
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Data
2019-05-14Autor
Rodrigues, Ivonete de Oliveira
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O presente trabalho de pesquisa, realizado no campo do ensino de Educação Especial, tem como objetivo tratar de algumas questões que afligem os educadores, especialmente aqueles que atuam nos primeiros anos das séries iniciais, mais especificamente aos professores alfabetizadores, são as dificuldades de aprendizagem. Como aproveitar a mídia, tão presente no quotidiano das crianças, que fascina e envolve através de jogos, desenhos, filmes, jornais, televisão e revistas entre tantos meios midiáticos para ajudar no aprendizado da leitura e escrita assim como formar alunos que são letrados e conhecem diversas formas de comunicação e textos de diversos gêneros mesmo antes de estarem decodificando a escrita. Para atingirmos esse objetivo fizemos uso da experiencia com os estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental na qual trabalho desde o ano 2016, mas especialmente durante o ano letivo de 2018. Na era da tecnologia em que nos encontramos com uso de celulares, tablets, notebooks, em que crianças tão pequenas, até menores de dois anos manuseiam e encontram o que desejam assistir através dos toques de seus dedos ou domínio de um controle remoto; a educação tradicional não se sustenta, não atinge as crianças. Com todo esse potencial midiático é nosso dever enquanto professores fazermos o uso do que estiver disponível, do que estiver ao nosso alcance para cumprirmos a missão de ensinar e em todo tempo o poder de aprender. Também faremos uso de uma bibliografia disponível para entendermos um pouco mais sobre as dificuldades de aprendizado, como elas são e como os jogos e atividades usando mídias podem ajudar. A criança com a dificuldade de aprendizado precisa ser recebida e aceita de forma ainda mais especial pela escola e comunidade escolar, seus diversos fracassos as deixam com baixa autoestima, com a ideia pré-concebida de que não é capaz de fazer nada, nem mudar a sua realidade, levando-a crer que não vai aprender. Ao partir de algo que ela domina, mesmo fora da escola, os jogos podem divertir, fazê-la crescer sem a pressão de errar como é comum em outras atividades escolares. Suas consecutivas tentativas, que não a fazem cansar, mas a diverte vai ajudar muito a essa sensação de que é capaz! Cabe ao professor ou outros profissionais da educação avaliar sempre o aluno, partir de onde ele está, fazer intervenção pedagógica onde for necessário, isso demanda tempo e uma preocupação inicial maior, porém com os avanços na aprendizagem faz com que tal esforços se traduzam em alegria de aprender. Somente quando estimulamos nossos alunos, quando o colocamos para pensar, o desafiamos o aprendiz terá uma transformadora, tendo alcançado a efetiva compreensão.