dc.description.abstract | O uso da melhor metodologia no processo de ensino-aprendizagem é uma busca
frequente e problemática atual para os educadores e diferentes agentes públicos e
privados que atuam na área. Por um lado, as mídias digitais surgem como uma
inovação oportuna, entretanto, muitas vezes apresentadas como uma solução ideal
para a crise na educação constatada nos índices de evasão e baixo desempenho nas
avaliações diagnósticas. Neste mesmo cenário, repetidas vezes, as mídias
tradicionais, entre elas as impressas, são percebidas como anacrônicas e com
frequência são responsabilizadas pelo atual cenário de crise na educação. A reflexão
que se estabelece é evitar os extremos, ou seja, não somente a inovação sem a crítica
e os cuidados devidos, tampouco somente a mídia tradicional como uma âncora que
impede o necessário avanço metodológico. Um trabalho com todas as formas de
mídias, impressas, eletrônicas e digitais, indica um caminho mais dilatado na
preparação das crianças no sentido de interpretar e assimilar a realidade circundante.
Nisto, o trabalho físico, social e afetivo com mídias não digitais favorece o
desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo, de forma compartilhada, real e física,
ensejando uma relação humanizada ao invés de uma virtualização excessiva nas
relações entre as crianças e delas com a sociedade. | pt_BR |